sexta-feira, 5 de março de 2010

Valorização dos Produtos Agrícolas, Floresta e Industria Agro-Alimentar






























O 3º Fórum de participação da Agenda 21 Local de Abrantes realizou-se no dia 18 de Fevereiro no Edifício Inov.Point, no Tecnopolo do Vale do Tejo, em Alferrarede. O tema em discussão foi a Valorização dos Produtos Agrícolas, Floresta e Industria Agro-Alimentar, correspondendo a um dos quatro sectores-chave para o desenvolvimento sustentável do concelho, identificados pelos participantes no 1º Fórum.
A sessão contou com a presença de cerca de 30 participantes entre empresários, agentes de protecção civil, associações, técnicos e quadros superiores da autarquia, escolas, entre outros.
A equipa do Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa apresentou aos participantes os desafios identificados para este Fórum, após a realização de vários inquéritos e análise do trabalho nesta área realizado pela autarquia e por outros agentes concelhios, para serem discutidos e trabalhados pelos participantes. Mantendo a metodologia da inter-actividade, os participantes no fórum trabalharam em grupo sobre três temas considerados como prioritários para este vector: valorização dos produtos agrícolas; floresta; indústria agro-alimentar.

Os três temas eleitos foram depois discutidos em grupos de trabalho reunidos em três salas distintas durante cerca de 45 minutos. Dali saíram propostas para os desafios mais urgentes, mais viáveis e mais inovadores.
Na vertente da valorização dos produtos agrícolas foram apresentadas propostas de acção como o desenvolvimento local de conceitos de marketing ligados a produtos específicos (ex. cogumelos das Mouriscas, sável de Alvega, matança do Pego, queijinhos da Casa Branca), sob uma matriz local ou a criação de uma matriz local para promover os produtos agrícolas, entre muitas outras. Na área da floresta os grupos de trabalho apontaram, entre outras, propostas como a criação de um mosaico florestal associado a um ordenamento florestal por forma a combater os incêndios de maneira natural, a criação de instrumentos de planeamento em matéria florestal ou a certificação de produtos florestais. No que diz respeito à indústria agro-alimentar surgiram propostas como a criação de associação de produtores da região ou a geração de um posto de venda de produtos.
Estes e outros contributos (são sugestões) vão agora ser trabalhados pela equipa da Universidade Nova de Lisboa e estarão na origem do plano de acção para este sector.

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